Alternador de carro: entenda como funciona!
Os veículos modernos contam com várias partes que estão conectadas a eletricidade, como o rádio, a partida do motor, lâmpadas utilizadas nos faróis e lanternas, entre muitas outras que se conectam à bateria automotiva para atuar. Entretanto, o alternador também é responsável por manter várias partes do veículo funcionando.
Neste texto, você vai aprender mais sobre o que é um alternador de carro, sua história, seus principais componentes, os possíveis defeitos e quando fazer a troca dessa peça tão importante do seu veículo. Leia a seguir!
O que é o alternador de carro?
O alternador de carro é responsável por converter a energia mecânica do veículo em energia elétrica, mantendo os acessórios funcionando enquanto o veículo está ligado.
Ele é um dos componentes principais do sistema de carga e tem como função gerar energia necessária para suportar toda demanda elétrica do veículo impulsionado pelo motor a combustão.
O alternador é uma verdadeira usina de energia que, através da força mecânica do motor a combustão, induzido inicialmente pela tensão da bateria, é capaz de gerar energia elétrica conforme demanda e de acordo com a capacidade de cada modelo.
Sendo assim, a conversão de energia que é realizada no alternador tem como objetivo atender a demandas energéticas e recarregar a bateria enquanto o veículo está em movimento, proporcionando carga suficiente para que o automóvel possa acionar o motor de ignição sempre que tiver de ser ligado.
Qual a função do alternador no carro?
A peça por trás do perfeito funcionamento da bateria é o alternador de carro.
O alternador do veículo tem como função repor a energia que é gasta pela bateria. Tal procedimento acontece da seguinte forma: no motor do veículo existe uma correia, que é responsável por fazer a conexão entre as duas peças, motor e alternador, chamada de correia do alternador.
Quando se dá a partida no veículo, o motor entra em fase de rotação, girando a correia e produzindo uma corrente alternada, que posteriormente será transformada em contínua.
Logo em seguida, o regulador de tensão entra em ação, pois como a aceleração do veículo pode aumentar e diminuir constantemente, essa peça é responsável por controlar quanto de energia os equipamentos vão receber, para que não tenham uma carga maior que a necessária.
História do alternador
Agora que entendemos o que é um alternador, vemos a sua importância para o funcionamento do veículo. Entretanto, a obtenção de energia elétrica através da energia mecânica produzida pelo movimento do motor é relativamente simples.
Os veículos mais antigos, com motor à explosão já utilizavam dínamos com o intuito de obter energia para a bateria. Tratava-se de um sistema simples, com um dínamo acionado pelo motor, gerando uma baixa tensão contínua, transmitido por um sistema regulador de tensão que alimentava tanto os acessórios elétricos quanto o sistema de ignição de ignição e carregava com o sobressalente de energia, a bateria.
O alternador teve sua primeira versão primeira versão lançada em 1913, sendo o primeiro com regulador de voltagem. Contudo, após anos de aprimoramento, o alternador de carro, como conhecemos hoje em dia, surgiu em 2011.
Eles são pensados para a sociedade moderna e situações de trânsito intenso, gerando mais energia mesmo em marcha lenta. Sendo a bateria carregada mais rapidamente, pode-se reiniciar o motor sempre que for demandando, sem prejudicar a bateria.
Tipos de alternador de carro
Dependendo do automóvel, o tipo de alternador também muda seguindo suas necessidades e especificações. Os modelos variam muito em função da montadora e necessidades/acessórios de cada veículo.
De modo geral, nos veículos mais atuais, o sistema start-stop start-stop é um dos pré-requisitos para a utilização dos alternadores gerenciados pela ECU (módulo de controle do motor) conhecidos no mercado como alternadores “pilotados” ou alternadores "inteligentes".
É importante ressaltar que quando passamos a ter os modelos de 2ª geração de alternadores em meados de 2010 no Brasil, já se fez necessário a entrada das baterias EFB EFB no mercado devido a sua capacidade de absorção e liberação de carga (ciclos) ser muito maior e mais rápida que as baterias comuns.
O alternador eletrônico/pilotado/inteligente já possui funções totalmente diferentes do alternador comum e necessita da bateria EFB para funcionar corretamente. O sistema de gerenciamento do motor ECU monitora a bateria para colocar as funções citadas acima para funcionar, e uma bateria comum que possui menos ciclos não suportará tais funções.
O uso de peças/componentes originais ou recomendados fazem total diferença no correto funcionamento do veículo e do sistema de carga e partida.
Partes do alternador
Agora que temos minimamente consolidado o funcionamento do alternador, vamos buscar entender sua estrutura física e as peças que o compõem.
As partes mais importantes do alternador de carro são:
Carcaça: é a estrutura metálica para proteção externa dos componentes, possui aberturas para circulação do ar e refrigeração;
Polia: montada próxima ao eixo do rotor, com o intuito de girar a correia de distribuição utilizando a rotação do motor do automóvel;
Rotor: é uma bobina em um eixo de aço, com polos nas garras e anéis coletores feitos de fio de cobre;
Estator: suporte circular que reveste uma bobina para indução de corrente elétrica;
Placa de diodo: peça que transforma a corrente alternada gerada pelas bobinas em corrente contínua;
Regulador de tensão: é o componente responsável por ajustar a voltagem obtida nas placas de diodo, determinando quanto de carga vai para cada componente do veículo.
Defeitos comuns do alternador de carro
O segredo para um bom funcionamento do veículo é sempre a manutenção, por isso, é importante observar o bom funcionamento do alternador para que tudo fique em ordem e não sobrecarregue outros componentes. Vamos ilustrar alguns dos defeitos mais comuns que podem aparecer no seu alternador de carro:
Escovas desgastadas no rotor;
Desgaste nos rolamentos;
Demanda excessiva.
Regulador de voltagem defeituoso;
Correia frouxa ou rompida;
Problema no estator;
Defeito na mesa retificadora.
Quando existe algum problema no alternador, a bateria não recarrega completamente e é mais exigida durante o tempo de funcionamento do veículo, podendo, em alguns casos, uma bateria arriada ser a consequência de um alternador defeituoso.
Qual é a relação entre o alternador e a bateria do veículo?
Estes dois componentes, juntamente com o motor de partida, compõem o sistema de Carga e Partida, responsável por atender toda a demanda elétrica no veículo. Por isso, eles precisam estar em sincronia para o melhor funcionamento do automóvel.
A bateria possui a função principal de impulsionar as primeiras voltas e manter a demanda elétrica até que o motor a combustão comece a funcionar. A partir deste momento, o alternador passa a ser o responsável por repor a energia na bateria (consumida na hora da partida) e, principalmente, atender as necessidades elétricas do veículo.
Com a bateria correta correta e com o sistema equilibrado, a reposição da carga na bateria deve ocorrer de maneira mais rápida sem representar grande demanda ao alternador. E é ele que, através da referência de tensão fornecida pela bateria, irá manter o funcionamento até que o ciclo seja interrompido pelo condutor ao desligar o veículo.
Quanto mais consumidores ligados, maior é a necessidade de corrente e, consequentemente, maior a força que o motor a combustão terá que fazer para girar o alternador, aumentando o consumo de combustível e poluentes emitidos.
A partir da segunda geração de alternadores, ele passa a ser peça fundamental no auxílio de economia de combustível e emissão de poluentes. Como por exemplo:
Start Stop: sistema que desliga o veículo em trânsito em determinados momentos;
Soft Start: uma função menos conhecida pelo público e que monitora a corrente na partida, liberando a carga no alternador somente após a estabilização do motor;
Load Response Control: monitora a entrada de cargas, como o ar condicionado ou o eletroventilador e alivia a tensão no alternador. Assim, evitando quedas bruscas de rotação pelo consumo do sistema.
Todas estas funções dos novos modelos de alternadores são gerenciadas diretamente pela ECU, que verifica e aciona cada uma delas buscando a economia de combustível, rendimento, menor emissão de poluentes, maior eficiência energética, controle de temperatura do sistema, controle eletrônico de falhas, entre outros.
Desta maneira, o sistema de carga e partida que antes possuía uma função periférica, passa a exercer funções que afetam diretamente o funcionamento do motor e passam a ter um papel fundamental nos modelos de gerenciamento de controle de poluentes e consumo nos novos modelos de veículos.
Quando trocar o alternador?
Para identificar sinais de problema no alternador de carro, é importante estar atento aos sinais do painel.
A principal forma de identificar um problema no alternador é se atentando ao painel do carro atentando ao painel do carro. Nessa área, o veículo irá te informar se existe algum problema, com sinais luminosos e símbolos que indicam algum problema mecânico no automóvel. Caso apareça um símbolo da bateria, o problema é no alternador.
Além disso, as revisões periódicas periódicas, tanto na bateria quanto no alternador, é a maneira mais indicada de garantir os cuidados básicos do veículo. Esse tipo de cuidado pode evitar panes elétricas, não te deixando na mão, sem que o carro consiga dar a partida.
O custo médio para a reposição de um alternador de carro gira em torno de R$600,00 a R$2000,00, variando de acordo com o fabricante e considerando a peça toda.
Agora você já sabe a importância do alternador de carro no sistema elétrico e como ele funciona em harmonia com a bateria. Não se esqueça de sempre a manutenção do seu veículo e utilizar produtos de qualidade, como as baterias automotivas Heliar, que são líderes de mercado nacional e te ajudam a manter seu carro sempre seguro!
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